Arquivo de como funciona a terapia | Mariana Cristina Psicologia

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Etiqueta: como funciona a terapia

Terapia

Por que as sessões de terapia são semanais?

Essa é uma pergunta que muitos fazem ao iniciar o processo terapêutico. Para responder, quero

fevereiro 11, 2025 Nenhum comentário

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O HÁBITO venceu! 🏆Foram anos construindo este

O HÁBITO venceu! 🏆Foram anos construindo este momento. Anos para ter certeza de que, agora, a atividade física faz parte da minha vida. Foram os quinze dias mais tediosos que já passei (pós cirurgia). Eu não via a hora de poder me movimentar, mesmo que de modo adaptado. Neste dia, ao registrar o vídeo a minha ficha caiu: finalmente o hábito venceu! Que orgulho de todo meu esforço até aqui. Que orgulho de ter ido no frio, na chuva, no feriado. Que orgulho de ter ido quando eu não queria ou quando a noite de sono foi ruim. Valeu a pena! Meu corpo finalmente entendeu a mensagem: é no movimento que encontro saúde! 💪🏻 🧠💜

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="O HÁBITO venceu! 🏆Foram anos construindo este momento. Anos para ter certeza de que, agora, a atividade física faz parte da minha vida. Foram os quinze dias mais tediosos que já passei (pós cirurgia). Eu não via a hora de poder me movimentar, mesmo que de modo adaptado. Neste dia, ao registrar o vídeo a minha ficha caiu: finalmente o hábito venceu! Que orgulho de todo meu esforço até aqui. Que orgulho de ter ido no frio, na chuva, no feriado. Que orgulho de ter ido quando eu não queria ou quando a noite de sono foi ruim. Valeu a pena! Meu corpo finalmente entendeu a mensagem: é no movimento que encontro saúde! 💪🏻 🧠💜">

Da série: onde vamos parar? 🫠

Da série: onde vamos parar? 🫠

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="Da série: onde vamos parar? 🫠">

Querido diário, hoje eu tomei banho de pé, depoi

Querido diário, hoje eu tomei banho de pé, depois de exatos 31 dias. Eu não sabia que algo tão simples poderia me emocionar. Não vou negar, quase optei pelo banquinho novamente, de alguma forma me sentia protegida com ele. Fiquei com medo de não saber como me equilibraria, uma vez que meu pé ainda está muito rígido por conta da imobilização. Hesitei por alguns minutos, percebi meu medo, dei espaço pra ele e optei pela escolha mais corajosa naquele momento. Falo tanto sobre emoções (inclusive, todos os dias), mas ainda me surpreendo com o poder protetivo que elas têm. Meu medo estava me mostrando que algo perigoso poderia acontecer - novamente - com meu corpo. Ele não era irracional e nem exagerado. Nunca tomei um banho tão rígida em minha vida, estava vigilante, com medo de escorregar. É verdade, meu medo estava certo. Era coerente. Mas ainda bem que consegui abrir espaço para conversar com ele. Foi rápido, numa fração de segundos, mas ainda assim precisei - internamente - afirmar: “a médica liberou, sinto que posso fazer prestando bastante atenção, se não der certo, o banquinho está aqui”. Todos os dias eu incentivo meus clientes a se conectarem com as necessidades embutidas nas emoções deles. Há sempre um fundo protetivo. Da mesma forma, os incentivo a conversar com essas emoções e enquadrá-las na realidade. Pode parecer trivial, mas geralmente funciona pra vida. Desde questões de relacionamento amoroso, trabalho, família, amigos, até a hora de tomar banho, rs. Emoções estão em todos lugares, sempre com a gente. A diferença é que elas vão comunicar necessidades diferentes a depender do contexto. Hoje, meu medo era coerente, ele estava certo, mas que bom que pude negociar com ele. Sigo acreditando que aprender a lidar com nossas emoções não besteira, é necessidade. 💜🫂

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="Querido diário, hoje eu tomei banho de pé, depois de exatos 31 dias. Eu não sabia que algo tão simples poderia me emocionar. Não vou negar, quase optei pelo banquinho novamente, de alguma forma me sentia protegida com ele. Fiquei com medo de não saber como me equilibraria, uma vez que meu pé ainda está muito rígido por conta da imobilização. Hesitei por alguns minutos, percebi meu medo, dei espaço pra ele e optei pela escolha mais corajosa naquele momento. Falo tanto sobre emoções (inclusive, todos os dias), mas ainda me surpreendo com o poder protetivo que elas têm. Meu medo estava me mostrando que algo perigoso poderia acontecer - novamente - com meu corpo. Ele não era irracional e nem exagerado. Nunca tomei um banho tão rígida em minha vida, estava vigilante, com medo de escorregar. É verdade, meu medo estava certo. Era coerente. Mas ainda bem que consegui abrir espaço para conversar com ele. Foi rápido, numa fração de segundos, mas ainda assim precisei - internamente - afirmar: “a médica liberou, sinto que posso fazer prestando bastante atenção, se não der certo, o banquinho está aqui”. Todos os dias eu incentivo meus clientes a se conectarem com as necessidades embutidas nas emoções deles. Há sempre um fundo protetivo. Da mesma forma, os incentivo a conversar com essas emoções e enquadrá-las na realidade. Pode parecer trivial, mas geralmente funciona pra vida. Desde questões de relacionamento amoroso, trabalho, família, amigos, até a hora de tomar banho, rs. Emoções estão em todos lugares, sempre com a gente. A diferença é que elas vão comunicar necessidades diferentes a depender do contexto. Hoje, meu medo era coerente, ele estava certo, mas que bom que pude negociar com ele. Sigo acreditando que aprender a lidar com nossas emoções não besteira, é necessidade. 💜🫂">

Resolução de problemas sim, mas não SÓ…

Resolução de problemas sim, mas não SÓ…

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="Resolução de problemas sim, mas não SÓ…">

Hoje eu “tô de bode”! O dia ontem, que deveri

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="Hoje eu “tô de bode”! O dia ontem, que deveria ter sido mais leve, foi super cansativo. Obviamente, o calor contribuiu muito para isso. O trabalho foi intenso. Tentei dar vazão às diversas “coisinhas” que precisavam ser feitas em casa, mas o tempo era curto e a mobilidade está um pouco comprometida. Me irritei. Intestino não está do jeito que deveria, a medicação tem mexido com ele. Minhas noites têm sido agitadas, tenho sonhado - e me dado conta disso - mais do que eu gostaria. Tenho acordado cansada. A posição para dormir não está legal, sinto que meu corpo está “reclamando”. O esforço e a dedicação aos treinos, dos últimos meses, têm ido para o ralo. Três semanas imobilizada jogam no lixo meses de suor (vide foto). Meu pé está fervendo e eu não posso tirar a bota. Também não pude pegar o carro cedinho e vir ao consultório fazendo meu ritual matinal. Pelo contrário, o motorista do uber parecia pouco simpático e zero esforçado em adaptar a direção dele a minha necessidade. Hoje, o bom o humor não me salvou. Na verdade, acho que ele não acordou comigo. Tenho feito um esforço intencional para encarar toda esta situação com flexibilidade. Mas parte de ser flexível também é aceitar que os sentimentos desconfortáveis fazem parte da experiência. Por isso, hoje, eu me permiti sentir este mix de irritação com frustração. Confesso, não gosto muito de estar neste lugar. Guindo já logo percebeu, pela manhã, estranhou. Me incomoda estar nesta “frequência”. Não me é comum. Mas decidi acolher. Talvez, amanhã, outro sentimento ocupe este espaço e eu ganhe nova companhia. Por ora, meu companheiro tem sido o “bode” mesmo. E escrever foi a forma que encontrei de criar um diálogo com ele. 🐐">

Dia desses, cheguei em casa toda feliz. “Guindo,

Dia desses, cheguei em casa toda feliz. “Guindo, comprei lápis de cor da Faber-Castell”. Ele sorriu, demonstrou algum interesse, mas talvez não tenha entendido bem o significado daquele objeto pra mim. “Desde quando ela usa lápis de cor?!” - deve ter pensado ele. Em minha infância e adolescência, os recursos sempre foram muito limitados em minha família. A compra de materiais escolares sempre foi desafiadora, pois era multiplicada por quatro. Marcas mais “baratas”, materiais mais “simples” preenchiam a nossa mochila. Não vejo, necessariamente, essa realidade como um problema. Todos eram funcionais e, inclusive, não me impediram de exercer meu papel como aluna. Mas existe algo, na ordem do desejo e do pertencimento, que é difícil explicar. Passando por uma loja, dia desses, vi esta caixinha de lápis e abri um sorriso. Lembrei do quanto já desejei ter um estojo repleto dessas cores. Num ímpeto, coloquei em minha cesta de compras. Eu não vi o preço, pois sabia que podia pagar. Não, este não é um texto defendendo o consumo descabido, irracional. Nem mesmo é um texto incentivando a materialização de todos nossos desejos. Sobretudo, porque a maior parte dos nossos desejos e necessidades não é da ordem do material e sequer pode ser comprada. É mais simples do que isso. É apenas uma mensagem sinalizando, pra mim mesma, que pode demorar, pode dar trabalho, mas há sempre esperança de construir uma vida onde minhas necessidades sejam atendidas. Viver uma vida que vale a pena ser vivida não é sobre um ideal ou estereótipo. Não é sobre um “jeito certo de viver”. Pra mim, construir um vida que vale a pena ser vivida tem a ver com a conexão profunda com quem somos, com o que sentimos, com o que nos atravessa. É sobre dar voz às nossas experiências emocionais. Dar espaço para nossas necessidades. E tentar, duramente, fazer do caminho uma jornada de descobertas - que nem sempre é do novo, às vezes é só da gente mesmo. Nunca foi sobre o estojo da Faber-Castell. Sempre foi sobre pertencimento, acesso e validação.

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="Dia desses, cheguei em casa toda feliz. “Guindo, comprei lápis de cor da Faber-Castell”. Ele sorriu, demonstrou algum interesse, mas talvez não tenha entendido bem o significado daquele objeto pra mim. “Desde quando ela usa lápis de cor?!” - deve ter pensado ele. Em minha infância e adolescência, os recursos sempre foram muito limitados em minha família. A compra de materiais escolares sempre foi desafiadora, pois era multiplicada por quatro. Marcas mais “baratas”, materiais mais “simples” preenchiam a nossa mochila. Não vejo, necessariamente, essa realidade como um problema. Todos eram funcionais e, inclusive, não me impediram de exercer meu papel como aluna. Mas existe algo, na ordem do desejo e do pertencimento, que é difícil explicar. Passando por uma loja, dia desses, vi esta caixinha de lápis e abri um sorriso. Lembrei do quanto já desejei ter um estojo repleto dessas cores. Num ímpeto, coloquei em minha cesta de compras. Eu não vi o preço, pois sabia que podia pagar. Não, este não é um texto defendendo o consumo descabido, irracional. Nem mesmo é um texto incentivando a materialização de todos nossos desejos. Sobretudo, porque a maior parte dos nossos desejos e necessidades não é da ordem do material e sequer pode ser comprada. É mais simples do que isso. É apenas uma mensagem sinalizando, pra mim mesma, que pode demorar, pode dar trabalho, mas há sempre esperança de construir uma vida onde minhas necessidades sejam atendidas. Viver uma vida que vale a pena ser vivida não é sobre um ideal ou estereótipo. Não é sobre um “jeito certo de viver”. Pra mim, construir um vida que vale a pena ser vivida tem a ver com a conexão profunda com quem somos, com o que sentimos, com o que nos atravessa. É sobre dar voz às nossas experiências emocionais. Dar espaço para nossas necessidades. E tentar, duramente, fazer do caminho uma jornada de descobertas - que nem sempre é do novo, às vezes é só da gente mesmo. Nunca foi sobre o estojo da Faber-Castell. Sempre foi sobre pertencimento, acesso e validação.">

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Psicóloga Comportamental, formada pela Universidade de São Paulo e Universidade São Judas Tadeu (CRP 06/125902).

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O HÁBITO venceu! 🏆Foram anos construindo este

O HÁBITO venceu! 🏆Foram anos construindo este momento. Anos para ter certeza de que, agora, a atividade física faz parte da minha vida. Foram os quinze dias mais tediosos que já passei (pós cirurgia). Eu não via a hora de poder me movimentar, mesmo que de modo adaptado. Neste dia, ao registrar o vídeo a minha ficha caiu: finalmente o hábito venceu! Que orgulho de todo meu esforço até aqui. Que orgulho de ter ido no frio, na chuva, no feriado. Que orgulho de ter ido quando eu não queria ou quando a noite de sono foi ruim. Valeu a pena! Meu corpo finalmente entendeu a mensagem: é no movimento que encontro saúde! 💪🏻 🧠💜

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="O HÁBITO venceu! 🏆Foram anos construindo este momento. Anos para ter certeza de que, agora, a atividade física faz parte da minha vida. Foram os quinze dias mais tediosos que já passei (pós cirurgia). Eu não via a hora de poder me movimentar, mesmo que de modo adaptado. Neste dia, ao registrar o vídeo a minha ficha caiu: finalmente o hábito venceu! Que orgulho de todo meu esforço até aqui. Que orgulho de ter ido no frio, na chuva, no feriado. Que orgulho de ter ido quando eu não queria ou quando a noite de sono foi ruim. Valeu a pena! Meu corpo finalmente entendeu a mensagem: é no movimento que encontro saúde! 💪🏻 🧠💜">

Da série: onde vamos parar? 🫠

Da série: onde vamos parar? 🫠

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Querido diário, hoje eu tomei banho de pé, depoi

Querido diário, hoje eu tomei banho de pé, depois de exatos 31 dias. Eu não sabia que algo tão simples poderia me emocionar. Não vou negar, quase optei pelo banquinho novamente, de alguma forma me sentia protegida com ele. Fiquei com medo de não saber como me equilibraria, uma vez que meu pé ainda está muito rígido por conta da imobilização. Hesitei por alguns minutos, percebi meu medo, dei espaço pra ele e optei pela escolha mais corajosa naquele momento. Falo tanto sobre emoções (inclusive, todos os dias), mas ainda me surpreendo com o poder protetivo que elas têm. Meu medo estava me mostrando que algo perigoso poderia acontecer - novamente - com meu corpo. Ele não era irracional e nem exagerado. Nunca tomei um banho tão rígida em minha vida, estava vigilante, com medo de escorregar. É verdade, meu medo estava certo. Era coerente. Mas ainda bem que consegui abrir espaço para conversar com ele. Foi rápido, numa fração de segundos, mas ainda assim precisei - internamente - afirmar: “a médica liberou, sinto que posso fazer prestando bastante atenção, se não der certo, o banquinho está aqui”. Todos os dias eu incentivo meus clientes a se conectarem com as necessidades embutidas nas emoções deles. Há sempre um fundo protetivo. Da mesma forma, os incentivo a conversar com essas emoções e enquadrá-las na realidade. Pode parecer trivial, mas geralmente funciona pra vida. Desde questões de relacionamento amoroso, trabalho, família, amigos, até a hora de tomar banho, rs. Emoções estão em todos lugares, sempre com a gente. A diferença é que elas vão comunicar necessidades diferentes a depender do contexto. Hoje, meu medo era coerente, ele estava certo, mas que bom que pude negociar com ele. Sigo acreditando que aprender a lidar com nossas emoções não besteira, é necessidade. 💜🫂

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="Querido diário, hoje eu tomei banho de pé, depois de exatos 31 dias. Eu não sabia que algo tão simples poderia me emocionar. Não vou negar, quase optei pelo banquinho novamente, de alguma forma me sentia protegida com ele. Fiquei com medo de não saber como me equilibraria, uma vez que meu pé ainda está muito rígido por conta da imobilização. Hesitei por alguns minutos, percebi meu medo, dei espaço pra ele e optei pela escolha mais corajosa naquele momento. Falo tanto sobre emoções (inclusive, todos os dias), mas ainda me surpreendo com o poder protetivo que elas têm. Meu medo estava me mostrando que algo perigoso poderia acontecer - novamente - com meu corpo. Ele não era irracional e nem exagerado. Nunca tomei um banho tão rígida em minha vida, estava vigilante, com medo de escorregar. É verdade, meu medo estava certo. Era coerente. Mas ainda bem que consegui abrir espaço para conversar com ele. Foi rápido, numa fração de segundos, mas ainda assim precisei - internamente - afirmar: “a médica liberou, sinto que posso fazer prestando bastante atenção, se não der certo, o banquinho está aqui”. Todos os dias eu incentivo meus clientes a se conectarem com as necessidades embutidas nas emoções deles. Há sempre um fundo protetivo. Da mesma forma, os incentivo a conversar com essas emoções e enquadrá-las na realidade. Pode parecer trivial, mas geralmente funciona pra vida. Desde questões de relacionamento amoroso, trabalho, família, amigos, até a hora de tomar banho, rs. Emoções estão em todos lugares, sempre com a gente. A diferença é que elas vão comunicar necessidades diferentes a depender do contexto. Hoje, meu medo era coerente, ele estava certo, mas que bom que pude negociar com ele. Sigo acreditando que aprender a lidar com nossas emoções não besteira, é necessidade. 💜🫂">

Resolução de problemas sim, mas não SÓ…

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Hoje eu “tô de bode”! O dia ontem, que deveri

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="Hoje eu “tô de bode”! O dia ontem, que deveria ter sido mais leve, foi super cansativo. Obviamente, o calor contribuiu muito para isso. O trabalho foi intenso. Tentei dar vazão às diversas “coisinhas” que precisavam ser feitas em casa, mas o tempo era curto e a mobilidade está um pouco comprometida. Me irritei. Intestino não está do jeito que deveria, a medicação tem mexido com ele. Minhas noites têm sido agitadas, tenho sonhado - e me dado conta disso - mais do que eu gostaria. Tenho acordado cansada. A posição para dormir não está legal, sinto que meu corpo está “reclamando”. O esforço e a dedicação aos treinos, dos últimos meses, têm ido para o ralo. Três semanas imobilizada jogam no lixo meses de suor (vide foto). Meu pé está fervendo e eu não posso tirar a bota. Também não pude pegar o carro cedinho e vir ao consultório fazendo meu ritual matinal. Pelo contrário, o motorista do uber parecia pouco simpático e zero esforçado em adaptar a direção dele a minha necessidade. Hoje, o bom o humor não me salvou. Na verdade, acho que ele não acordou comigo. Tenho feito um esforço intencional para encarar toda esta situação com flexibilidade. Mas parte de ser flexível também é aceitar que os sentimentos desconfortáveis fazem parte da experiência. Por isso, hoje, eu me permiti sentir este mix de irritação com frustração. Confesso, não gosto muito de estar neste lugar. Guindo já logo percebeu, pela manhã, estranhou. Me incomoda estar nesta “frequência”. Não me é comum. Mas decidi acolher. Talvez, amanhã, outro sentimento ocupe este espaço e eu ganhe nova companhia. Por ora, meu companheiro tem sido o “bode” mesmo. E escrever foi a forma que encontrei de criar um diálogo com ele. 🐐">

Dia desses, cheguei em casa toda feliz. “Guindo,

Dia desses, cheguei em casa toda feliz. “Guindo, comprei lápis de cor da Faber-Castell”. Ele sorriu, demonstrou algum interesse, mas talvez não tenha entendido bem o significado daquele objeto pra mim. “Desde quando ela usa lápis de cor?!” - deve ter pensado ele. Em minha infância e adolescência, os recursos sempre foram muito limitados em minha família. A compra de materiais escolares sempre foi desafiadora, pois era multiplicada por quatro. Marcas mais “baratas”, materiais mais “simples” preenchiam a nossa mochila. Não vejo, necessariamente, essa realidade como um problema. Todos eram funcionais e, inclusive, não me impediram de exercer meu papel como aluna. Mas existe algo, na ordem do desejo e do pertencimento, que é difícil explicar. Passando por uma loja, dia desses, vi esta caixinha de lápis e abri um sorriso. Lembrei do quanto já desejei ter um estojo repleto dessas cores. Num ímpeto, coloquei em minha cesta de compras. Eu não vi o preço, pois sabia que podia pagar. Não, este não é um texto defendendo o consumo descabido, irracional. Nem mesmo é um texto incentivando a materialização de todos nossos desejos. Sobretudo, porque a maior parte dos nossos desejos e necessidades não é da ordem do material e sequer pode ser comprada. É mais simples do que isso. É apenas uma mensagem sinalizando, pra mim mesma, que pode demorar, pode dar trabalho, mas há sempre esperança de construir uma vida onde minhas necessidades sejam atendidas. Viver uma vida que vale a pena ser vivida não é sobre um ideal ou estereótipo. Não é sobre um “jeito certo de viver”. Pra mim, construir um vida que vale a pena ser vivida tem a ver com a conexão profunda com quem somos, com o que sentimos, com o que nos atravessa. É sobre dar voz às nossas experiências emocionais. Dar espaço para nossas necessidades. E tentar, duramente, fazer do caminho uma jornada de descobertas - que nem sempre é do novo, às vezes é só da gente mesmo. Nunca foi sobre o estojo da Faber-Castell. Sempre foi sobre pertencimento, acesso e validação.

<img src="https://marianacristina.com.br/wp-content/plugins/instagram-feed/img/placeholder.png" alt="Dia desses, cheguei em casa toda feliz. “Guindo, comprei lápis de cor da Faber-Castell”. Ele sorriu, demonstrou algum interesse, mas talvez não tenha entendido bem o significado daquele objeto pra mim. “Desde quando ela usa lápis de cor?!” - deve ter pensado ele. Em minha infância e adolescência, os recursos sempre foram muito limitados em minha família. A compra de materiais escolares sempre foi desafiadora, pois era multiplicada por quatro. Marcas mais “baratas”, materiais mais “simples” preenchiam a nossa mochila. Não vejo, necessariamente, essa realidade como um problema. Todos eram funcionais e, inclusive, não me impediram de exercer meu papel como aluna. Mas existe algo, na ordem do desejo e do pertencimento, que é difícil explicar. Passando por uma loja, dia desses, vi esta caixinha de lápis e abri um sorriso. Lembrei do quanto já desejei ter um estojo repleto dessas cores. Num ímpeto, coloquei em minha cesta de compras. Eu não vi o preço, pois sabia que podia pagar. Não, este não é um texto defendendo o consumo descabido, irracional. Nem mesmo é um texto incentivando a materialização de todos nossos desejos. Sobretudo, porque a maior parte dos nossos desejos e necessidades não é da ordem do material e sequer pode ser comprada. É mais simples do que isso. É apenas uma mensagem sinalizando, pra mim mesma, que pode demorar, pode dar trabalho, mas há sempre esperança de construir uma vida onde minhas necessidades sejam atendidas. Viver uma vida que vale a pena ser vivida não é sobre um ideal ou estereótipo. Não é sobre um “jeito certo de viver”. Pra mim, construir um vida que vale a pena ser vivida tem a ver com a conexão profunda com quem somos, com o que sentimos, com o que nos atravessa. É sobre dar voz às nossas experiências emocionais. Dar espaço para nossas necessidades. E tentar, duramente, fazer do caminho uma jornada de descobertas - que nem sempre é do novo, às vezes é só da gente mesmo. Nunca foi sobre o estojo da Faber-Castell. Sempre foi sobre pertencimento, acesso e validação.">

Acabei de voltar do retorno médico. Tirei os pont

Acabei de voltar do retorno médico. Tirei os pontos dados na cirurgia. Quinze dias se passaram. Confesso, ainda que ingênua, havia uma faísca de esperança dentro de mim, de recuperar um pouquinho mais da vida “normal”. Ao máximo consegui negociar o treino de superiores - ufa, já é alguma coisa! Mas como ir à academia sem dirigir? É, problema para a Mariana de amanhã. Apesar da - infantil - frustração com que saí da consulta, devo dizer que sigo grata por tudo estar correndo bem. Coração também está abastecido do final de semana. Felizmente, pude comemorar os 40 aninhos da minha bebê, que sim, é minha irmã mais velha. Mesmo sentada na maior parte do tempo, vê-la feliz me alegrou muito. Eu sigo aqui, com minha nova companheira - vulgo bota imobilizadora -, por mais algumas semanas, tentando absorver as reflexões possíveis e, vez ou outra, dividindo tudo em uma Carta Aberta pra você. Inclusive, a carta desta semana está em seu email. Te encontro por lá. 🫂🥰

Reflexão sempre atemporal…

Reflexão sempre atemporal…

Deixamos a nossa confraternização para janeiro.

Deixamos a nossa confraternização para janeiro. Preferimos esperar passar o turbilhão que acontece em dezembro e, de forma muito amorosa, selecionamos um dia para ficarmos juntas. A data do nosso encontro parece um simples detalhe, mas acabei de me dar conta que ela fala muito sobre como é trabalhar com vocês. Escolhi ser profissional autônoma, para que eu tivesse a liberdade de poder criar o ritmo e a cadência do meu trabalho e, também, poder escolher com quem eu trabalharia. Optei por ter uma equipe junto comigo, para que eu tivesse companhia num modo leve de encarar a intensidade do “ser terapeuta”. Eu amo saber que vocês estão perto de mim, mesmo que algumas de vocês more em outro estado. Amo poder dividir trabalho, desafios e, também, risada e inspiração. Todos os dias, tento fazer com que nossa relação seja de parceria, de respeito e, acima de tudo, de leveza. Receber vocês, em casa, para celebrar não só o fim do ano, mas para acolhermos um novo ano que chegou, significa muito pra mim. Muito mesmo. Obrigada por confiarem em dividir a jornada e carreira de vocês comigo. Obrigada por comporem este time leve, comprometido e engraçado. Por aqui, entregamos de tudo: risada, drinks, quitutes, histórias mirabolantes, música boa, música ruim e muita emoção. E apesar das intensas horas que passamos, naquele sábado, a nossa confraternização ainda não acabou. Um encontro tão lindo que termina no centro cirúrgico - e nem é um episódio de Grey’s Anatomy 😂 - precisa de parte dois, definitivamente!

Aninha, Si, vocês fizeram muita falta. Mas dei um jeitinho de incluir vocês na foto, assim a gente aproxima a distância.

Amo vocês, Maravilhosas! 💜

#equipe

Da série: dúvidas comuns sobre terapia. Vamos pr

Da série: dúvidas comuns sobre terapia. Vamos pregar a palavra da terapia e disseminar informações de qualidade?

Primeira carta do ano! ✨ Na Carta Aberta de hoje

Primeira carta do ano! ✨ Na Carta Aberta de hoje, falei sobre coragem, defeitos e mudanças. Sem me dar conta, as palavras trouxeram à cena um convite à autocompaixão. Início de ano você sabe como é: metas, pressa, autocobranças… achei que a combinação era justa e a reflexão necessária. Por mais repetitiva que ela seja. Espero que esta carta chegue ao teu coração, que ela encaixe em sua necessidade. Pra mim, é sempre um prazer alimentar este canal de comunicação. Nosso espaço de reflexões profundas e de humanidade compartilhada. Agora, oficialmente, me sinto pronta para dizer: Feliz 2025! ✨ Da minha “familinha”, para a sua! 🫂

sempre bom esclarecer o que a terapia NÃO É…

sempre bom esclarecer o que a terapia NÃO É…

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“eu não sei fingir costume!”. Uma das frases

“eu não sei fingir costume!”. Uma das frases mais recorrentes em meus pensamentos e que aparece sempre que estou vivendo algo muito especial. Nesta semana, ela apareceu ao final de uma manhã de supervisão/atendimentos. Eu estava tomada por uma sensação de plenitude tão especial, um misto entre alegria, prazer e gratidão que é difícil de descrever. “eu não sei fingir costume!” - pensei.
No sábado pela manhã, enquanto comprávamos os alimentos para nossa rotina, me vi no privilégio de poder escolher, dentre diversas opções, o que eu levaria pra casa. Fui visitada por um sentimento perene de contentamento, orgulho e gratidão. “eu não sei fingir costume!”- pensei.
No domingo, começamos o dia com um belo treino de superiores - que eu adoro! Segui com uma bela ducha e um generoso café da manhã. Minha companhia foi um bom podcast, conhecendo a história de uma incrível cientista brasileira. Saí tão inspirada, que decidi emendar uma dose de escrita. Guindo, que estava fora, chegou em casa e me encontrou radiante. Me deu um abraço gostoso e nos encaminhamos para cuidar da casa e cozinhar. “eu não finjo costume!” - pensei.
Todas as vezes em que sou invadida por este pensamento, sei que tem algo muito valioso acontecendo. Faço um esforço especial para “degustar” aquele momento e tentar registrá-lo em minha memória. Por muito anos, meus dias foram regados por tensão. Uma infância ansiosa, preocupada, com medo. Cresci com o desejo de construir uma vida boa. Uma vida com mais acessos, com mais poder de escolha. Uma vida com mais leveza, com calmaria e segurança (física e emocional).
Tenho tocado com as mãos tudo o que desejei. Meus desejos têm se materializado. Na verdade, eles já superaram o que eu ousei sonhar. Faz alguns anos que tenho encontrado calmaria no meu dia. Segurança no meu sentir. Prazer no meu trabalho. Orgulho de quem tenho me tornado. Mas ainda assim, eu me encanto.
Com alguma recorrência, falo pro Guindo: “eu sou muito boba, né?!”. Com muito amor, ele discorda. Eu sorrio. Sei, que no fundo, viver o que eu desejei é muito privilégio. E a verdade é que “eu não sei fingir costume!”.

Pisquei os olhos e o calendário já girou doze ve

Pisquei os olhos e o calendário já girou doze vezes. Nesta semana, completou um ano que voltei da Itália, depois de ter vivido um experiência indescritível. Tantas coisas já aconteceram aqui, em minha terra mãe, neste último ano. Mesmo assim, não existe um dia sequer, em que eu não me lembre de algo que vivi neste período, na terra da bota.
Eu sempre quis ter um momento especial, em minha vida, para lembrar com carinho. Sempre quis ter uma história legal para contar. Mas quando os recursos são limitados, as aventuras também são. Com pouco dinheiro se faz poucas extravagâncias. Durante boa parte da minha vida, as responsabilidades sempre pesaram mais que as peripécias. Não reclamo do que foi e de tudo o que vivi, mas valido como um modo de acolhimento. O choro da rotina pesada, do excesso de trabalho e das horas a fio no transporte público me permitiram viver a minha aventura italiana. Tudo é processo. E eu acolho cada um destes passos. Um ano depois, sigo apaixonada e ainda admirada por tudo o que vivi. Não consigo fingir costume. Um dia, ouvi um monge budista dizendo algo que passou a morar em mim: “a verdadeira experiência é incomunicável”. Ele tem razão. Eu jamais conseguiria descrever o que experimentei neste período. E esta é uma das partes que mais me encanta. Foi pra mim. Por mim. E ecoará, pra sempre, aqui dentro. 💚🤍❤️

um “causo” corriqueiro, com uma reflexão para

um “causo” corriqueiro, com uma reflexão para dar o pontapé em 2025! feliz ano novo! ✨

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Estou sempre atrasada para fazer retrospectivas. M

Estou sempre atrasada para fazer retrospectivas. Mas o motivo é bom, estava vivendo muito. Inclusive, 2024 foi um ano desafiador, mas de muita presença, de muita conexão. Não consegui surfar a onda das retrospectivas, porque estava curtindo muito BH. Então, acho justo compartilhar quão especial foram nossos últimos momentos de 2024 e a chegada de 2025. BH me surpreendeu muito! Foram dias deliciosos, com direito a muita comida mineira - vide carinha feliz do Guindo, em seu habitat natural - e diversos passeios. Destaque para o Mercado Central, que é maneiro demais. Passaria muito mais tempo perdida entre tantas lojas incríveis de artesanato e comida mineira. O mercado é tão bom que me permitiu encontrar doce de leite de ovelha! A intolerante aqui foi ao céu! Vale destacar, também, o Mercado Novo que encanta com toda sua proposta “descolada”. Obvio que empenhamos um tempão em seus corredores e engatamos um belo papo entre amigos, sentados em um dos diversos bares/restaurantes. Teve momento cult também. Amamos admirar as obras de Niemeyer e vimos exposições muito legais na Casa Fiat de Cultura e no CCBB. Na noite de ano novo, fomos surpreendidos com uma festa no centro da cidade e eu me diverti horrores, inclusive, comprei um daqueles balões animados, que eu nunca tive na infância (sim, passaremos toda a adultez tentando sanar nossas necessidades infantis). Amei que não planejamos nada para nosso Ano Novo e fomos surpreendidos demais! Por fim, rolaram muitos momentos gostosos ao lado de nossos amigos queridos (que também são família). Eles nos receberam de coração e portas abertas. Nosso único e escasso registro revela o quanto estivemos presentes de verdade, curtindo o melhor de nós. Muito obrigada @brunadiasco @diogo.lr.couto por serem casa pra gente. 🫂
A minha alma paulistana voltou mais quentinha e cheia de trem bão para compartilhar. Prontinha para retomar minhas atividades. Só chegar, 2025! ✨

Mariana: obra 3D de Luiz Sacilotto. Às vezes, o a

Mariana: obra 3D de Luiz Sacilotto. Às vezes, o acaso surpreende, não é mesmo? Um dia cheio de andanças, do jeitinho que eu gosto de explorar. Sem grandes planos, chegamos ao Museu de Arte Contemporânea. A cada andar, surpresas que fazem bem aos olhos. Que preenchem o coração. Inclusive, devo dizer, o meu saltou com as obras de Sacilotto. Voltei preenchida.
É muito bom turistar em SP nesta época! Recomendo. 💜

Minha jornada como terapeuta me ensina que não ex

Minha jornada como terapeuta me ensina que não existe família perfeita. Há sempre alguma falta. Há sempre algum excesso. A medida perfeita da harmonia, da conexão profunda e da intimidade é difícil de ser encontrada. Todos os lares são imperfeitos. Alguns podem machucar mais, outros menos. Mas não há perfeição. Minha jornada como terapeuta tem me ensinado, também, que o melhor caminho - quando possível - é aceitar a realidade imperfeita da família que temos. É a partir da aceitação que coisas lindas podem surgir. Neste ano, nosso Natal foi dia 25. Um almoço estendido, com direito a bingo e prêmios surpresas. Aceitação. Um pequeno ajuste que tornou nosso encontro mais leve e divertido. Nunca vivi um Natal como nos filmes. Papai Noel nunca bateu lá em casa. Agora, se ele ele vier, será com a luz do dia. Adaptação.
Sigo em minha eterna missão de ressignificar Natais. 🎄✨

eu vi bethania! 😍 último showzinho do ano!

eu vi bethania! 😍 último showzinho do ano!

Autocuidado é meta para 2025? Gravei este lembret

Autocuidado é meta para 2025? Gravei este lembrete cuidadoso, para te ajudar a fazer o balanço de fim de ano e planejar as metas de 2025, com bastante coerência e autocompaixão. Espero que seja útil para você. 🥰

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